”Never Love an Anchor” de The Crane Wives nesta edição de ”Muito Além da Música”
Never Love an Anchor
é uma canção de 2015 lançada e composta pelo grupo The Crane Wives para integrar seu álbum Coyote Stories. Considerada uma das músicas de maior sucesso da banda folk, a canção reflete sobre culpa, amor e autorreflexão.
A letra em si já é composta por diversas metáforas, dentre elas a que nomeia a música, remontando a ideia de que o eu-lírico é incompatível com a pessoa amada, comparando-os ao navio e uma âncora, que apesar de estarem juntos, não têm tanta coisa em comum a não ser o relacionamento, o que futuramente desencadearia um relacionamento tóxico, explorando os arrependimentos da relação amorosa tombada em um relacionamento unilateral.
Existe também a confissão do narrador de que o coração é o culpado da situação, mas que não se mostra arrependido e aceita suas falhas e limites. Fora isso, há a questão da saudade e a dor, já que é mostrado que o amor entre a pessoa amada e o eu-lírico nunca pôde realmente florescer a ponto de se tornar saudável, refletindo que a melhor decisão é deixar ir para diminuir a intensidade da dor; do contrário, a letra sugeriria o início de um amor patológico.
Confira a letra de Never Love an Anchor de The Crane Wives
On some level I think I always understood
That these hands of mine were clumsy, not clever
And I tried to be the best that I could
But try as I might, I couldn’t bring myself to hold you
It’s a secret I keep tucked inside my chest
With this heart of mine that’s guilty
Not remorseful
There is love that doesn’t have a place to rest
But it would have buried you
If it had settled on your shoulders
On some level I think I always understood
That a ship could never really love an anchor
So I did the only thing that I could
And severed the rope to set you sailing from my harbor
There are times where I still wonder about you
You are someone I have loved but never known
And you’ll never see the reasons I had
For keeping my claws away
When they were close enough to hurt you
I am selfish, I am broken, I am cruel
I am all the things they might have said to you
Do you ever think of me and my two hands
And wonder why they never soothed your fevers
And wonder why they never tied your shoes
And wonder why they never held you gently
And wondered why they never had the chance to lose you
Direção: Cleber Almeida
Autora: Gabriela Lopes
Apresentação: Gabriela Gothwolf (Gabriela Lopes)